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O Porto de Aveiro com os geógrafo Álvaro Domingues e o engenheiro geólogo Paulo Morgado

Esta foi uma visita para celebrar duas ocasiões: a parceria estabelecida entre o 23 Milhas e o Porto de Aveiro e o 213º aniversário da abertura da Barra de Aveiro. Sobre este lugar, entre o Porto, a Ria e a Barra, muito se poderia dizer e, para dose dupla, vozes duplas. Assim convidámos o geógrafo Álvaro Domingues e engenheiro geólogo Paulo Morgado.


Este artigo foi escrito a partir das suas exposições orais durante a visita realizada, no dia 22 de Abril de 2021 (um dia que se esperava de muita chuva e que, afinal, se ensolarou para nós), destinada aos trabalhadores do próprio Porto de Aveiro.



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Paulo Morgado (Ílhavo, 1968) é licenciado em Engenharia Geológica (1994) e Mestre em Geoquímica pela Universidade de Aveiro (1997). Investigador da unidade GeoBioTec (Grupo de Geobiociências, Geotecnologias e Geoengenharias), da Universidade de Aveiro. Integrou a Equipa de Arqueologia e o Gabinete da Reitoria da Universidade de Coimbra que elaborou o processo de candidatura da UC a património mundial da UNESCO Desenvolve trabalho no âmbito do património cultural, natural e geológico. Tem em mãos trabalhos de investigação sobre a difusão da produção de açúcar pelos portugueses no início da época moderna, centrada na produção da cerâmica do açúcar no centro oleiro de Aveiro (séc. XV / XVIII).

 

Álvaro Domingues (Melgaço, 1959) é geógrafo, doutorado em Geografia Humana pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto em 1994. Desde 1999 é docente do mestrado integrado e do curso de doutoramento. No CEAU-FAUP a sua actividade centra-se na Geografia Humana, Paisagem, Urbanismo e Políticas Urbanas, quer em termos de investigação, quer em termos de assessoria externa e formação. Para além das suas funções docentes na Universidade do Porto e noutras universidades publica com regularidade sobre temáticas relacionadas com a geografia urbana, o urbanismo e a paisagem.

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Para nos falar sobre o Porto de Aveiro, os nossos convidados dialogaram sobre a história da Região de Aveiro, da sua geologia, das suas gentes e das suas atividades, conduzindo à compreensão das várias camadas que justificam a sua atual localização. Do tempo longo da geologia, às intermitências do mar, da ria, dos cordões de areia e do rompimento da barra, à saga da pesca do bacalhau, do sal ou dos camelos que transportavam loiça da Vista Alegre, houve marés para falar de tudo.


Na história da evolução da terra, é possível verificar que a temperatura foi oscilando, tendo o nível médio das águas do mar estado há 20.000 anos atrás entre 120 a 140 metros abaixo do que hoje se verifica e estabilizado no nível actual há cerca de 5.000 anos. A antiga linha de costa da região de Aveiro (mais precisamente entre Espinho e o Cabo Mondego), localizava-se muito mais para o interior em relação à atual.



Considerando a unidade do tempo geológico (MA – milhão de anos) esta zona sofreu uma alteração muito rápida. Há cerca de mil anos atrás, pelo início da nacionalidade portuguesa, não existia esta Ilha Barreira que separa as águas exteriores do oceano das lagunares. Fenómenos naturais de dinâmica geológica provocaram a transformação da linha de costa. Assim comprovam os registos físicos de terreno (geologia) e a documentação - cartografia, mapas, escritos.

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© Talkie Walkie

No caso da frente de mar de Ílhavo, em 1088, o lugar da Ermida (mais ou menos a 10km da atual linha de costa) e o lugar das Ribas (estava em Ripamar) eram lugares junto ao mar. Mas com o recuo do mar e a deriva de sedimentos, entre outros fatores, em 1407, existiria uma barra natural localizada na zona de São Jacinto. Em 1515, já a barra está contra a Ilha do Monte Farinha, na atual zona do Farol da Barra, mas em 1756 a barra estaria muito perto de Mira.



No Atlas do Rei Planeta (Filipe II), o cartógrafo Pedro Albernaz abstraiu-se para este livro do rigor técnico da cartografia para representar territórios como pinturas e, por vezes, de caráter ficcional. No texto que acompanha a cartografia de Aveiro e da Ria, lê-se que era possível navegarem na ria as caravanas e as naus mas que era muito difícil depois garantir a sua circulação e, até, a saída para o mar, dado que a entrada da barra era muito instável, por adversidades climatéricas que a condicionavam e pelo constante movimento das areias. Albernaz fala também do sal na região, da sua qualidade e da grande importância que tinha para a conservação dos alimentos.

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© Talkie Walkie

Muito variada terá sido a combinação dos diversos fatores que influenciaram a evolução da paisagem lagunar, alterações climáticas e ação humana, como a desflorestação intensiva para exploração agrícola (temas que ainda hoje fazem parte da discussão global); mas também o milagre em pôr as areias a produzir alimentos, misturando o sargaço como fertilizante e explorando as águas subterrâneas a pouca profundidade.


Foi, em 1808, aberta a Barra tal como hoje se conhece, na sequência do apelo feito pelas populações ribeirinhas ao Rei. Isto porque, por essa altura, a Barra estava mais a sul, na zona da Vagueira, o que impedia a água salgada chegar à zona mais a norte da Ria. Como consequência, todo o ecossistema que se valia da salinidade das águas estava em colapso.



Em termos biofísicos, a renovação das águas, possível com a subida das marés e a entrada das águas salgadas a sul, provocou a estagnação das águas do concelho de Ílhavo. Apodreceu o moliço (necessário ao adubamento dos terrenos agrícolas) e, claro, não havia sal marinhos suficientes para a subsistência das salinas. Os relatos sócio-económicos do século XVIII são duríssimos, o que se comprova com a demografia da época: enquanto que no início do século XVI Aveiro registava cerca de 15.000 habitantes, no século XVIII esse número desceu para 3.500.

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© Talkie Walkie

A abertura da Barra não foi imediatamente bem sucedida, mas permitiu, com muito trabalho de engenharia, a entrada das águas e, finalmente, uma possível recuperação económica.



Contudo, as invasões napoleónicas abalaram essa hipótese e Portugal entrou numa crise profunda.

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© Talkie Walkie

Focando depois no espaço onde nos encontrávamos, as catacumbas do Forte da Barra (denominado, por alguns, como Castelo da Gafanha) recorda Paulo Morgado, confirmado por alguns dos participantes, que “nos anos 70, para ir para as praias da Barra ou Costa Nova, o autocarro chegava ali, atravessava-se a ponte a pé e depois entrar-se-ia noutro autocarro.” Foram duas as pontes que sairam dali, onde hoje existe, apenas, a pérgola. Mas o forte propriamente dito, onde nos encontrávamos, contém ainda uma incógnita, alguns defendem que é do século XVI, outros do séc. XVII e outros mesmo do século XVIII.



Historicamente é referido como tendo sido edificado no séc. XVII, no período pós-Restauração, fazendo parte do conjunto de fortalezas Joaninas, edificadas entre 1642 e 1648. Paulo Morgado refere, no entanto, que por essa época estaria a ser edificado o forte da Vagueira, pois, na sequência de trabalhos realizados na barra da Vagueira em 1757, terá sido identificada uma pedra com a inscrição: - Anno 1643. Rei de Portugal João IV”. Assim admite que o forte possa ser do séc. XVI, momento que se sabe que a barra estaria na posição muito próxima da atual. Contudo, “são ainda precisos muito estudos para decifrar a história deste lugar”, diz Paulo Morgado.

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© Talkie Walkie

“A certa altura, o rio, de cansaço, porque correu por demasiado tempo e demasiado espaço, porque se aproxima do mar, que anula em si todos os rios, já não sabe o que é. Torna-se no seu próprio delta. Permanece talvez um braço maior, mas muitos outros se ramificam, em todas as direções, e alguns confluem uns nos outros, e já não sabes o que está na origem do que é, e por vezes não sabes o que ainda é rio e o que já é mar…” 


Umberto Eco, O Nome da Rosa

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© Talkie Walkie

“Pela convergência e polarização de fluxos e pessoas, as rotundas, como antes as praças da cidade tradicional, transformaram-se em lugares de grande visibilidade”. Estas, que foram criadas para resolver uma questão funcional de organização do tráfego nos cruzamentos, hoje são fortemente marcadas por símbolos que traduzem os lugares ou eventos específicos. A tendência, em Ílhavo, é a invocação de temas relacionados com o mar e com pesca do bacalhau, como se mais nada pertencesse à sua história e o presente não contasse.

No entanto, esses outros lados da identidade ilhavense ganham, por exemplo, expressão nas construções arquitectónicas e seus elementos decorativos. O azulejo que evoca a importância da indústria cerâmica local, a influência da arte nova, as artes do azulejo publicitário, as bandeiras que nos recordam que os migrantes são “estrangeiros" em dois lugares (onde vão e onde regressam), o adobe…

 

E, nessa tentativa de encontrar outras perspectivas da identidade, esta visita terminou com a subida ao farol.

e porque o conhecimento ocupa (bom) lugar...



Embora o projeto da barra seja do século XVIII, uma planta do forte de 1819 e descreve a caldeira para guardar madeiras, ancorado para as catraias dos pilotos, clarabóia, pequena casa e casa grande, calabouço (prisão), paiol, artilharia, torre dos sinais (o farol), escada, paredão da barra - o passeio que ia dar à meia laranja na Barra. Numa das salas abobadadas foi construída uma parede-muro por forma a reforçar a abóbada aquando da construção do farol. A curiosidade dessa parede é a origem da pedra grés de eirol, retirada da antiga muralha de Aveiro.

Os primeiros relatos de salinas, em boa verdade, são de Querubim, junto a Águeda. Isto explica-se porque antes da formação da ilha-barreira a água do mar subia pelo Rio Vouga até mais a montante, onde se daria a formação de salinas.

As tecnologias da conservação têm uma grande importância, embora pouco reconhecida, na explicação daquilo a que chamamos de civilização. E, para além do sal, em Portugal também o açúcar terá funcionado como um excelente conservante, nomeadamente para a conservação dos ovos (adicionando o açúcar à gema). Daí que a doçaria tradicional seja muito marcada pela presença da gema.

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