Festival de Circo Contemporâneo e Criação Artística em Espaços não Convencionais
Depois de um ano de suspensão, que se é uma das técnicas que mais nos impressiona no circo contemporâneo, nos limita quando falamos de tempo e expetativas, o LEME regressa para uma edição diferente, maior na sua duração porque diluída em mais dias e mais espaços.
O que fica depois do vazio? A compensação, a consequência, a instabilidade, o coração nas mãos, os monstros debaixo e por cima de todas as camas e as camas às vezes são não mais que os nossos peitos ainda carregados de balas disparadas por nós. Mas o que é o peito, se não, também a cama onde aterramos da queda? E trepamos. Regressamos à corda, à subida, à estrutura, ao salto, ao outro.
As balas ainda no peito, mas a ideia de que desdramatizar e reconstruir talvez seja a forma mais fácil de nos equilibrarmos sob, sobre, uns com e nos outros. E depois, a acrobacia constante de contemplarmos mudar, mexer, transfigurar: como fez Rui Paixão, que se começou por conceber por “Irredutível”, em 2020, fez parir “Albano”, em 2021. Sobre, precisamente, ser apanhado desprevenido. Não saber o que se espera. Mas se falamos nos espetáculos desta edição para falar sobre como chegámos, navegando, até aqui, importa não esquecer o que nos quer dizer “Un contre un”: não podemos olhar para trás.
São dez dias para a frente, inteiros e ateados à espera.
Com França como país convidado, e com destaque para as técnicas de acrobacia de mão e mão e de mastro chinês na programação desta edição, mantemos muito do que importa: o apoio à criação artística e aos novos criadores, através da categoria Navegar, continua a aposta na formação, no diálogo e na diversidade, tanto na programação que apresenta como nos públicos que chama e acolhe.
Há novos espaços. O LEME vai para diferentes palcos, inesperados, onde testa os limites do circo e do território como, por exemplo, o Cais Bacalhoeiro da Gafanha da Nazaré. Mantém-se o desafio à reflexão e ao pensamento crítico sobre circo contemporâneo, através do Circus Fórum, que promove um encontro entre profissionais da área, e do Beta Circus, um projeto de cooperação europeu que seleciona artistas que serão integrados num programa internacional de capacitação em novas tendências para a criação contemporânea, com foco na "nova magia", esta última que é também uma das novidades da edição deste ano do LEME.
Eventos do Festival
FILTROS
DISCIPLINA
·
·
·
·
·
·
·
·
·
·
·
·
·
·
·
·
·
·
·
·
·
·
·
·
·
·
·
·
·
·
·
·
·
·
·
·
·
·
·
·
·
·
·
·
·
·
·
·
·
LOCAL
·
·
·
·
AUDIÊNCIA
·
·
·
·
·
·
·
·
·
·
·
·
·
·
·
·
LIMPAR FILTROS
Edições passadas
Festival de Circo Contemporâneo e criação artística em espaços não convencionais
MAIS INFORMAÇÕES
Festival de Circo Contemporâneo e Criação Artística em Espaços não Convencionais
MAIS INFORMAÇÕES
Festival de Circo Contemporâneo e Criação Artística em Espaços Não Convencionais
MAIS INFORMAÇÕES
As árvores são seres vivos que vivem muito anos. Será que as árvores têm memória? Que memórias guardam as árvores? E nós, que memórias temos das árvores?
As plantas têm superpoderes, nós só temos de os descobrir. Sabiam que podemos fazer poções para a calma com flores? E que, para ficarmos concentrados, só precisamos de cheirar uma planta?
Os pássaros encontram no Planteia um lugar no centro da cidade para parar. Que histórias trazem os pássaros destas viagens que todos dos dias fazem sobre os telhados de Ílhavo?
Orquídea é a procura de um novo espaço de transgressão, em que palco e poesia se unem para explorar o erotismo, a liberdade e o feminino.
Foi a comunidade que aceitou trazer a sua voz (e a de outro amigo também) para celebrar em conjunto o legado de José Afonso.
Os trabalhos para a nova criação de Companhia Jovem de Dança de Ílhavo arrancam já no dia 16 de julho, na Fábrica das Ideias da Gafanha da Nazaré. Este ano, a Companhia trabalha não só com as escolas do Município de Ílhavo, como estende o desafio a todos os jovens dos 14 aos 18 anos, com formação prévia em dança.
Este é um ensaio, permanentemente em aberto, sobre tecnolatria, fascização tecnológica, colonialismo digital e necropolítica, que explora a ideia de humanização das máquinas e da robotização dos humanos.
Já viram uma flor? Mas já olharam mesmo bem para cada flor?
Um grupo de atores e atrizes junta-se para questionar o seu ofício e a sua existência enquanto agentes do acontecimento teatral.
COBRACORAL entrança as vozes de Catarina Miranda, Clélia Colonna e Ece Canli. Miranda explora a oralidade de um ângulo coreográfico, Colonna pesquisa sobre as tradições polifónicas da Ásia e do Mediterrâneo, e Canli investiga práticas de voz expandida.
234 397 260
Para assuntos relacionados com bilheteira contactar os números 234 397 263