Apesar de todos os seus novos formatos, a rádio mantém-se como o mais analógico dos meios. A rádio esteve sempre nas casas. Está nos carros, nos telemóveis, nos computadores. Será por isso através dela, e também dos seus novos formatos, que o 23 Milhas resistirá à reticência generalizada das coisas. À ameaça da apatia. A rádio foi sempre uma certeza no meio da calamidade. Não somos nós que o dizemos. É a história. A rádio não sucumbe apesar da adversidade. Tão pouco a cultura. Que não pode parar.
A Rádio 23 Milhas é, mais que uma emissora, uma plataforma de encontro e criação, de manifesto e partilha. Na frequência FM e ao vivo no Facebook, simulamos os palcos agora vazios, enchendo-os, convocando quem nos ouve e vê a ocupar os lugares de uma plateia que não se esgota. Sobretudo em possibilidades.
Uma rádio que toca a muitos: desde concertos exclusivos a criações únicas de artistas chamados a criar para a rádio, discos pedidos a rubricas especiais das estruturas culturais do Município de Ílhavo, residências artísticas a debates, poemas lidos pela comunidade a programas especiais dos festivais do 23 Milhas.
Pode mudar tudo, a frequência com que ficamos em casa.
Sintonizem-se em 105.0 FM ou ao vivo no Facebook do 23 Milhas.
Programação Rádio 23 Milhas
DISCOS PEDIDOS
— Todos os dias
A Rádio 23 Milhas é um lugar onde nos encontramos em casa. E em casa ouvimos as nossas músicas. Todos os dias, todos podem fazer os seus discos pedidos através do número 910216684 ou no Facebook do 23 Milhas.
CASA PALAVRAS
A poesia toca sempre duas vezes
— Todos os dias, às 17:40
Em Casa Palavras, jogamos com elas para seguirmos juntos. Até ao futuro. Em todos as ruas nos encontramos. Dentro dos poemas. Até às caixas de correio. A poesia toca sempre duas vezes.
Deixamos poemas nas caixas de correio, nas eletrónicas e nas outras, de quem nos ouve. E depois esperamos que os poemas nos contem quilómetros.
DEU TUDO EM RÁDIO
Concertos na rádio
— Todas as segundas-feiras, às 18:00
Deu tudo em rádio. Todas as segundas-feiras, a partir das seis da tarde, há um concerto exclusivo na Rádio 23 Milhas. A partir das suas casas ou estúdios, chamamos os músicos para cantar à janela.
RESIDÊNCIAS À CONVERSA
— Todos os dias, às 18:30
Nas residências à conversa, os artistas só não ficam para dormir. Mantemos o apoio à criação e por isso, todos os dias, os artistas que estariam connosco nos próximos meses Juntam-se a nós, para falar sobre o que andam a fazer.
MILHA
— Todas as terças-feiras, às 18:00
Na Milha, vamos às casas dos músicos ilhavenses para saber mais sobre eles e sobre o que sai quando menos se sai. Fechámos as portas, abrimos estas janelas.
RÁDIO FANECA
— Todas as quartas-feiras, às 18:00
O Rádio Faneca há-de chegar. Enquanto ele não vem, enquanto nós não vamos, falamos mais alto daqui. Para transmitir alegria em breve, encontramo-nos todas as quartas-feiras. O festival começa sempre convosco.
TERRITÓRIOS PÚBLICOS
— Todas as quintas-feiras, às 18:00
No Territórios Públicos juntamo-nos para pensar. Agora que temos tempo, agora que nem sempre temos vontade. Durante uma hora, e em vários temas, desde espaço público digital à própria rádio do 23 Milhas, refletimos.
AUDITÓRIO
Criações para a rádio
— Todas as sextas-feiras, às 18:00
No Auditório, as ideias entram por um ouvido e saem pelos outros. Desafiamos artistas das artes performativas a criar espetáculos para a rádio. As salas estão fechadas. Este auditório não.
Eventos do Festival
FILTROS
DISCIPLINA
·
·
·
·
·
·
·
·
·
·
·
·
·
·
·
·
·
·
·
·
·
·
·
·
·
·
·
·
·
·
·
·
·
·
·
·
·
·
·
·
·
·
·
·
·
·
·
·
·
·
·
·
·
·
·
·
·
·
·
·
LOCAL
·
·
·
·
AUDIÊNCIA
·
·
·
·
·
·
·
·
·
·
·
·
·
·
·
·
·
LIMPAR FILTROS
Edições passadas
Sem resultados, experimente mudar a filtragem
Mário Marnoto saiu de Portugal, pela primeira vez, nos anos 60. Fugiu e só regressou no 25 de abril de 1974. Estas imagens retratam parte do seu percurso atrás da câmara fotográfica.
Nesta oficina propomos aos participantes que sejam exploradores no nosso jardim e que descubram os pequenos animais que nele habitam. São cada vez mais e já nos parecem todos familiares, embora sejam sempre diferentes e novos.
Como é que um corpo se adapta a um ambiente que não conhece? Como nos camuflamos, enquanto personagens em criação e constante criação no meio que habitamos?
Todo os dias o Planteia faz desenhos no chão, desenhos que rodam e mudam de forma.
A natureza está repleta de cores e o Planteia também. Como podemos usar estas cores e pintar a partir delas? Que planta nos dá o amarelo, ou o verde ou o rosa?
Cuidar de um jardim vai muito além de regar e podar plantas. Para garantir um espaço verde saudável e equilibrado, é fundamental compreender o solo, conhecer as necessidades das plantas e saber interagir com os organismos que nele habitam.
Na ilustração botânica alia-se rigor técnico e sensibilidade estética para representar a diversidade vegetal com detalhe e precisão.
O ponto de arraiolos é uma técnica tradicional portuguesa de bordado em lã, amplamente associada à produção de tapetes vistosos, caracterizados pelos seus padrões e cores fortes, reconhecidos pela sua durabilidade.
Rodeado de instrumentos musicais, um ator transforma palavras em sons e sons em palavras. Os mais pequenos são convidados a entrar neste mundo de imaginação, mas não só para ver e ouvir, a qualquer momento poderão ser eles as personagens principais da história. Entre lugares imprevistos e situações espontâneas, a história é contada por todos.
O GrETUA, em parceria com a Universidade de Aveiro e o 23 Milhas, volta a abrir espaço para o sono e para tudo o que nele acontece.
234 397 260
Para assuntos relacionados com bilheteira contactar os números 234 397 263