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A criação de Luíz Antunes junta os bailarinos das escolas Casa do Povo da Gafanha da Nazaré, a FulldanceStudio e a IP Arabesque. Durante meses, encontraram-se para três residências artísticas que culminam agora nesta criação, integrada na Milha, que conta com a música do criador ilhavense Henrique Portovedo e os figurinos do estilista Joel Reigota, e que parte do mote deste ano do festival: o nevoeiro.
“Um andar contínuo gela o rosto, a ria temia o pisar constante sobre as margens envoltas em neblina. A ria temia o caminho em busca da máscara, da mudança do rosto. Ele muda a cada passo. A névoa encobre a marcha, a exuberância do corpo. A individualidade perdida no grupo reveladora do primeiro início. O sopro conjunto, que se transforma em ritmo e a ria temia a viagem contínua na passagem. A ria gela para a passagem da procura. Tudo pretefica. As figuras são mal comportadas, mas o real é o caminhar, o observar, o gesticular circular ritualístico, a divinização da vontade incessante de união. A ria gela a partir das margens num sopro contínuo.”
LA
coreografia e direção Luiz Antunes assistência André Mendes bailarinos Ana Ferreira, Ana Filipa Fernandes, Ana Francisca Fernandes, Carolina Fernandez, Inês Sarabando, Lia Santos, Margarida Damas, Martim Silva, Pedro Rocha, Rosa Ramos música Henrique Portovedo orquestração Paulo Gravato músicos flauta Maria João Balseiro clarinete / clarinete baixo João Pedro Mendes saxofones / soprano / alto / tenor / barítono Carla Costeira trompete / flugel Ricardo Mendes trombone Maria Inês Oliveira trompa / tuba José Pedro Bola figurinos Joel Reigota desenho de luz André Mendes e Felipe Dias fotografia de divulgação João Roldão produção 23 milhas e heurtebise agradecimentos Álvaro Campo, Marco da Silva Ferreira, Margarida Dias, Mónica Mota
30 + 31 Out 2020
SESSÕES
Sessão 30 Out
21:30-22:30
Sessão 31 Out
17:00-18:00
CATEGORIA
FAIXA ETÁRIA
M/6
PREÇO
€2,00
BILHETES →
As árvores são seres vivos que vivem muito anos. Será que as árvores têm memória? Que memórias guardam as árvores? E nós, que memórias temos das árvores?
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Foi a comunidade que aceitou trazer a sua voz (e a de outro amigo também) para celebrar em conjunto o legado de José Afonso.
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Este é um ensaio, permanentemente em aberto, sobre tecnolatria, fascização tecnológica, colonialismo digital e necropolítica, que explora a ideia de humanização das máquinas e da robotização dos humanos.
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234 397 260
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