Quanto mais se gosta de uma coisa, mais difícil é falar sobre ela. Por isso, chamámos três pessoas que parecem saber o que estão a fazer, para se entenderem sobre uma questão que temos este ano: como raio é que os nossos amigos se tornam e permanecem nossos amigos. E porque é que gostamos tanto deles. A partir do livro quase com o mesmo nome - Como é que os nossos amigos ficam nossos amigos? - Teoria Universal da Amizade - escrito por Nuno Artur Silva, ilustrado por João Fazenda, e editado pela Bertrand, falamos sobre esse mistério que é a amizade. Para isso, um escritor, uma psicóloga e uma professora entram num bar. Só que o bar é o palco rádio e a conversa será a partir das suas reflexões pessoais e profissionais sobre fazer e manter amigos.

Nuno Artur Silva é autor, diretor criativo e produtor de livros, peças de teatro, eventos, programas e séries de televisão e de rádio. Cronista, conferencista e professor. Foi fundador e diretor da Produções Fictícias, agência criativa; fundador e diretor do Canal Q; fundador e publisher do jornal satírico O Inimigo Público. Não parou quietinho um segundo, até ver. Rita Mendes é professora de música em Lisboa. Estudou clarinete no Conservatório de Amesterdão, onde concluiu a licenciatura e o mestrado, e mais tarde especializou-se em ensino da educação musical e inovação educativa na Universidade Nova de Lisboa. Em 2024, começou a partilhar no TikTok reflexões sobre educação, críticas construtivas ao sistema de ensino, e também alguns recortes da sua vida. Não gosta de ser chamada de influencer, tem bons amigos e, na maioria do tempo, é feliz. Sara Melo cresceu em Ílhavo. Estudou Psicologia e, em 2013, concluiu o mestrado em comportamento desviante e da justiça. Um nome que parece de poucos amigos, mas não é. Neste momento, trabalha na Universidade de Aveiro, na área da inclusão. Filha única, tem nas suas amigas o poder da irmandade e não será demasiado admitir, até porque foi ela que o fez sem ninguém lhe pedir, atenção, delas como de pão para a boca. Acredita na comunidade e no amor fraterno como a mais bela forma de permanecer e resistir. Salvar o que ainda nos resta, o futuro. Como a gente, portanto.