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Embora cautelosamente distantes, estamos agora mais próximos que nunca, porque juntos no caos, temos meios que nos trazem o calor, o conforto e o contacto possíveis. Até maio, inclusive, não vamos encontrar-nos nas ruas, nem nos jardins, nem nos espaços do 23 Milhas. Mas isso não nos impede de nos vermos e de estarmos uns com os outros. Desenhar o território é também protegê-lo e cuidar dos seus. E cuidar é muita coisa. E ter tempo é, muito mais que passá-lo, servirmo-nos dele, crescermos nele. Vamos manter o que importa na cultura do dia a dia: o encontro, a descoberta e a reflexão. Isto para dizer que temos novidades em breve, mas para já estamos a tentar construir uma casa onde caibamos todos dentro das nossas. No que é menos poético e mais prático, aos que tinham bilhetes comprados e planos feitos para os próximos tempos, de acordo com as normas do IGAC, de reembolsos, cancelamentos e adiamentos, falamos depois do levantamento do estado de emergência.
De resto, é mesmo a sério isto que costumamos dizer: até já.
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As árvores são seres vivos que vivem muito anos. Será que as árvores têm memória? Que memórias guardam as árvores? E nós, que memórias temos das árvores?
As plantas têm superpoderes, nós só temos de os descobrir. Sabiam que podemos fazer poções para a calma com flores? E que, para ficarmos concentrados, só precisamos de cheirar uma planta?
Os pássaros encontram no Planteia um lugar no centro da cidade para parar. Que histórias trazem os pássaros destas viagens que todos dos dias fazem sobre os telhados de Ílhavo?
Orquídea é a procura de um novo espaço de transgressão, em que palco e poesia se unem para explorar o erotismo, a liberdade e o feminino.
Foi a comunidade que aceitou trazer a sua voz (e a de outro amigo também) para celebrar em conjunto o legado de José Afonso.
Os trabalhos para a nova criação de Companhia Jovem de Dança de Ílhavo arrancam já no dia 16 de julho, na Fábrica das Ideias da Gafanha da Nazaré. Este ano, a Companhia trabalha não só com as escolas do Município de Ílhavo, como estende o desafio a todos os jovens dos 14 aos 18 anos, com formação prévia em dança.
Este é um ensaio, permanentemente em aberto, sobre tecnolatria, fascização tecnológica, colonialismo digital e necropolítica, que explora a ideia de humanização das máquinas e da robotização dos humanos.
Já viram uma flor? Mas já olharam mesmo bem para cada flor?
Um grupo de atores e atrizes junta-se para questionar o seu ofício e a sua existência enquanto agentes do acontecimento teatral.
COBRACORAL entrança as vozes de Catarina Miranda, Clélia Colonna e Ece Canli. Miranda explora a oralidade de um ângulo coreográfico, Colonna pesquisa sobre as tradições polifónicas da Ásia e do Mediterrâneo, e Canli investiga práticas de voz expandida.
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