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Para todas as idades
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Gratuito
"Sobre um dos pratos, a alegria / No outro, a tristeza / A tristeza é mais pesada / É por isso que a alegria é mais alta". O poema é de Vera Pavlova e também serve de mote a esta conversa. Nesta edição do festival Rádio Faneca pensamos sobre uma coisa em que não se pensa muito por ser tão involuntária: a alegria. Que podem a música, a criação em coletivo e o encontro com o outro fazer por nós? Fazem-nos mais felizes? E que diferença há entre a felicidade e a alegria? E isso interessa? Para falarmos sobre isto e sobre o resto, desafiámos a estrutura artística ondamarela e a psiquiatra e cantora Inês homem de Melo. A ondamarela desenvolveu durante muitos anos trabalho com a comunidade ilhavense, através da Orquestra da Bida Airada, que acabou por lançar um livro e um disco e que juntou centenas e pessoas de Ílhavo. Inês Homem de Melo foi “salva pela música” e é ativista pela literacia em saúde mental e pela neurodiversidade sem estigma. Quando era pequena, tinha o sonho de ir ao Festival da Canção e em 2022 foi finalista do certame com a canção "Fome de Viagem". Em Maio de 2023, foi convidada a integrar o Grupo de Reflexão “O futuro já começou” - grupo de 30 jovens que se reúnem periodicamente com o Presidente da República para discutir ideias e inquietações.
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Inês Homem de Melo
Nasceu no Hospital de São João no Porto, o mesmo onde anos mais tarde se viria a fazer médica, em espanto constante face ao abismo de matéria a reter. Foi salva pela música, que estudou em simultâneo no Conservatório de Música do Porto: canto lírico e canto Jazz.
Terminado o curso, encontrou na psiquiatria a sua missão. Tinha o sonho de ter um espaço dedicado à saúde mental que se parecesse com uma casa e em Fevereiro de 2024 fundou a Clínica do Quinto Andar. Luminosa e cheia de arte: música, cinema, artes plásticas e psicodrama. Especializou-se nas chamadas deficiências invisíveis (autismo, hiperatividade e défice de atenção e outras perturbações do neurodesenvolvimento). Adicionalmente, trabalha no CRI Porto Ocidental, unidade pública dedicada ao tratamento de doentes com dependências de substâncias e comportamentais.
É ativista pela literacia em saúde mental e pela neurodiversidade, sem estigma. Tem procurado descomplicar a educação para a saúde mental, palestrando regularmente em eventos para a população geral, e participando em podcasts, programas de rádio e TV.
A sua second life é ser cantora de música do mundo. Quando era pequena, tinha o sonho de ir ao Festival da Canção e em 2022 foi finalista do certame com a canção "Fome de Viagem". Em Maio de 2023, foi convidada a integrar o Grupo de Reflexão “O futuro já começou” - grupo de 30 jovens que se reúnem periodicamente com o Presidente da República para discutir ideias e inquietações.
ondamarela
A ondamarela é uma estrutura artística que encontra nas pessoas e nos lugares a inspiração para o desenvolvimento dos seus projetos. Acredita que provocar a experiência de criar um objeto artístico totalmente novo e original com a participação efetiva das pessoas, das suas histórias, das suas angústias, das suas vontades, na relação com os seus lugares, gera transformações importantes no caminho de uma democracia cada vez mais forte. Sediada em Guimarães, em atividade desde 2015, centra a sua ação em práticas participativas e criação artística comunitária, em diversos âmbitos: performances de comunidade (espetáculos de música, de teatro, dança, vídeo-arte), programação/curadoria cultural, oficinas educativas, jogos, conversas, objetos de mediação e formação. Tem trabalhado com uma grande diversidade de organizações em Portugal e no estrangeiro. A ondamarela foi galardoada com o Prémio Acesso Cultura 2019 – Acesso Social e Intelectual. Entusiasma-se com o encontro, a escuta, o confronto, o compromisso, na partilha e na criação de novas comunidades: a comunidade como “sentimento de nós”.
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Mário Marnoto saiu de Portugal, pela primeira vez, nos anos 60. Fugiu e só regressou no 25 de abril de 1974. Estas imagens retratam parte do seu percurso atrás da câmara fotográfica.
Nesta oficina propomos aos participantes que sejam exploradores no nosso jardim e que descubram os pequenos animais que nele habitam. São cada vez mais e já nos parecem todos familiares, embora sejam sempre diferentes e novos.
Como é que um corpo se adapta a um ambiente que não conhece? Como nos camuflamos, enquanto personagens em criação e constante criação no meio que habitamos?
Todo os dias o Planteia faz desenhos no chão, desenhos que rodam e mudam de forma.
A natureza está repleta de cores e o Planteia também. Como podemos usar estas cores e pintar a partir delas? Que planta nos dá o amarelo, ou o verde ou o rosa?
Cuidar de um jardim vai muito além de regar e podar plantas. Para garantir um espaço verde saudável e equilibrado, é fundamental compreender o solo, conhecer as necessidades das plantas e saber interagir com os organismos que nele habitam.
Na ilustração botânica alia-se rigor técnico e sensibilidade estética para representar a diversidade vegetal com detalhe e precisão.
O ponto de arraiolos é uma técnica tradicional portuguesa de bordado em lã, amplamente associada à produção de tapetes vistosos, caracterizados pelos seus padrões e cores fortes, reconhecidos pela sua durabilidade.
Rodeado de instrumentos musicais, um ator transforma palavras em sons e sons em palavras. Os mais pequenos são convidados a entrar neste mundo de imaginação, mas não só para ver e ouvir, a qualquer momento poderão ser eles as personagens principais da história. Entre lugares imprevistos e situações espontâneas, a história é contada por todos.
O GrETUA, em parceria com a Universidade de Aveiro e o 23 Milhas, volta a abrir espaço para o sono e para tudo o que nele acontece.
234 397 260
Para assuntos relacionados com bilheteira contactar os números 234 397 263