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HORÁRIO
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CATEGORIA
PREÇO
Gratuito
Os jardins, pátios e quintais, apresentados tantas vezes como partes anexas das casas, são na verdade espaços que acumulam, na sua inacabada e perfeita desarmonia, recursos que traçam cronologias e memórias de quem as habita. Se alguns refletem a ordem imposta pelo rigor logístico dos seus moradores, outros beneficiam da organização caótica da forma como as coisas se colocam ao serviço das rotinas humanas. No exterior, sobra o que cresce ou o que não se deita fora. São as não-coisas que se guardam porque existe um canto para tudo, menos para o compromisso do desapego. Renato Cruz Santos é um artista multidisciplinar que explora as temáticas da memória, do imaginário ficcionado e das narrativas sensoriais que separam um lugar comum de um lugar-comum. Caxinas, a indisciplinada vila piscatória onde nasceu, acabou por nortear a forma como perceciona o mundo. As viagens de Renato são outras e os seus monumentos são baldes, plantas, vestígios de intimidade: portas escancaradas e a roupa desordenada ainda a secar.
No Festival Rádio Faneca, desafiamos os habitantes dos becos do Centro Histórico de Ílhavo a deixar a porta aberta e a permitirem que se eternize, sobretudo através da fotografia e da conversa, a beleza destes espaços lapidados pelo tempo e pelos gestos. Não desfazendo das casas, nesta edição, vamos pelo jardim.
Este é um projeto do festival Rádio Faneca, semelhante na sua lógica ao Casa Aberta, que desafia os moradores dos becos do Centro Histórico de Ílhavo a participarem num projeto artístico a partir das suas memórias, dos seus hábitos e objetos.
PARA QUEM: habitantes do Centro Histórico de Ílhavo
INSCRIÇÕES: mediacao.23milhas@cm-ilhavo.pt
PERÍODOS DE TRABALHOS COM A COMUNIDADE: durante o mês de maio
9—12 Jun 2022
SESSÕES
9, 10 e 11 Jun - 18:00 (percurso de sábado esgotado)
12 Jun - 17:00 (cancelada)
CATEGORIA
PREÇO
Gratuito
Mário Marnoto saiu de Portugal, pela primeira vez, nos anos 60. Fugiu e só regressou no 25 de abril de 1974. Estas imagens retratam parte do seu percurso atrás da câmara fotográfica.
Nesta oficina propomos aos participantes que sejam exploradores no nosso jardim e que descubram os pequenos animais que nele habitam. São cada vez mais e já nos parecem todos familiares, embora sejam sempre diferentes e novos.
Como é que um corpo se adapta a um ambiente que não conhece? Como nos camuflamos, enquanto personagens em criação e constante criação no meio que habitamos?
Todo os dias o Planteia faz desenhos no chão, desenhos que rodam e mudam de forma.
A natureza está repleta de cores e o Planteia também. Como podemos usar estas cores e pintar a partir delas? Que planta nos dá o amarelo, ou o verde ou o rosa?
Cuidar de um jardim vai muito além de regar e podar plantas. Para garantir um espaço verde saudável e equilibrado, é fundamental compreender o solo, conhecer as necessidades das plantas e saber interagir com os organismos que nele habitam.
Na ilustração botânica alia-se rigor técnico e sensibilidade estética para representar a diversidade vegetal com detalhe e precisão.
O ponto de arraiolos é uma técnica tradicional portuguesa de bordado em lã, amplamente associada à produção de tapetes vistosos, caracterizados pelos seus padrões e cores fortes, reconhecidos pela sua durabilidade.
Rodeado de instrumentos musicais, um ator transforma palavras em sons e sons em palavras. Os mais pequenos são convidados a entrar neste mundo de imaginação, mas não só para ver e ouvir, a qualquer momento poderão ser eles as personagens principais da história. Entre lugares imprevistos e situações espontâneas, a história é contada por todos.
O GrETUA, em parceria com a Universidade de Aveiro e o 23 Milhas, volta a abrir espaço para o sono e para tudo o que nele acontece.
234 397 260
Para assuntos relacionados com bilheteira contactar os números 234 397 263