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HORÁRIO
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CATEGORIA
PREÇO
Gratuito
Os jardins, pátios e quintais, apresentados tantas vezes como partes anexas das casas, são na verdade espaços que acumulam, na sua inacabada e perfeita desarmonia, recursos que traçam cronologias e memórias de quem as habita. Se alguns refletem a ordem imposta pelo rigor logístico dos seus moradores, outros beneficiam da organização caótica da forma como as coisas se colocam ao serviço das rotinas humanas. No exterior, sobra o que cresce ou o que não se deita fora. São as não-coisas que se guardam porque existe um canto para tudo, menos para o compromisso do desapego. Renato Cruz Santos é um artista multidisciplinar que explora as temáticas da memória, do imaginário ficcionado e das narrativas sensoriais que separam um lugar comum de um lugar-comum. Caxinas, a indisciplinada vila piscatória onde nasceu, acabou por nortear a forma como perceciona o mundo. As viagens de Renato são outras e os seus monumentos são baldes, plantas, vestígios de intimidade: portas escancaradas e a roupa desordenada ainda a secar.
No Festival Rádio Faneca, desafiamos os habitantes dos becos do Centro Histórico de Ílhavo a deixar a porta aberta e a permitirem que se eternize, sobretudo através da fotografia e da conversa, a beleza destes espaços lapidados pelo tempo e pelos gestos. Não desfazendo das casas, nesta edição, vamos pelo jardim.
Este é um projeto do festival Rádio Faneca, semelhante na sua lógica ao Casa Aberta, que desafia os moradores dos becos do Centro Histórico de Ílhavo a participarem num projeto artístico a partir das suas memórias, dos seus hábitos e objetos.
PARA QUEM: habitantes do Centro Histórico de Ílhavo
INSCRIÇÕES: mediacao.23milhas@cm-ilhavo.pt
PERÍODOS DE TRABALHOS COM A COMUNIDADE: durante o mês de maio
9—12 Jun 2022
SESSÕES
9, 10 e 11 Jun - 18:00 (percurso de sábado esgotado)
12 Jun - 17:00 (cancelada)
CATEGORIA
PREÇO
Gratuito
As árvores são seres vivos que vivem muito anos. Será que as árvores têm memória? Que memórias guardam as árvores? E nós, que memórias temos das árvores?
As plantas têm superpoderes, nós só temos de os descobrir. Sabiam que podemos fazer poções para a calma com flores? E que, para ficarmos concentrados, só precisamos de cheirar uma planta?
Os pássaros encontram no Planteia um lugar no centro da cidade para parar. Que histórias trazem os pássaros destas viagens que todos dos dias fazem sobre os telhados de Ílhavo?
Orquídea é a procura de um novo espaço de transgressão, em que palco e poesia se unem para explorar o erotismo, a liberdade e o feminino.
Foi a comunidade que aceitou trazer a sua voz (e a de outro amigo também) para celebrar em conjunto o legado de José Afonso.
Os trabalhos para a nova criação de Companhia Jovem de Dança de Ílhavo arrancam já no dia 16 de julho, na Fábrica das Ideias da Gafanha da Nazaré. Este ano, a Companhia trabalha não só com as escolas do Município de Ílhavo, como estende o desafio a todos os jovens dos 14 aos 18 anos, com formação prévia em dança.
Este é um ensaio, permanentemente em aberto, sobre tecnolatria, fascização tecnológica, colonialismo digital e necropolítica, que explora a ideia de humanização das máquinas e da robotização dos humanos.
Já viram uma flor? Mas já olharam mesmo bem para cada flor?
Um grupo de atores e atrizes junta-se para questionar o seu ofício e a sua existência enquanto agentes do acontecimento teatral.
COBRACORAL entrança as vozes de Catarina Miranda, Clélia Colonna e Ece Canli. Miranda explora a oralidade de um ângulo coreográfico, Colonna pesquisa sobre as tradições polifónicas da Ásia e do Mediterrâneo, e Canli investiga práticas de voz expandida.
234 397 260
Para assuntos relacionados com bilheteira contactar os números 234 397 263