Arquivo
Territórios Públicos: Festivais Independentes com António Pedro Lopes e Elisabete Paiva
António Pedro Lopes (Ponta Delgada, 1981) vive e trabalha entre Lisboa e Ponta Delgada. É licenciado em Teatro pela Universidade de Évora e diplomado em coreografia pelo Fórum Dança.
Trabalha como artista de dança e teatro, curador independente e consultor de comunicação e direcção artística para artistas, festivais e associações culturais.
É co-director artístico do Tremor, um festival de música e arte em São Miguel, uma parceria com a Yuzin e a Lovers & Lollypops, que acontece nos Açores, desde 2014. Em 2019, co-funda e assina a curadoria de FABRIC - um festival de artes, com Jesse James, Sofia Botelho e Michael Benevides, na cidade de Fall River, Estados Unidos.
Como curador e agitador cultural, dirigiu festivais e eventos artísticos em Portugal e na Europa, nos contextos da dança contemporânea, teatro, música, sempre movido pelo afecto, a construção de uma comunidade, a colaboração, a possibilidade de experimentação e a criação de espaço para o outro. Os seus projetos foram acolhidos por instituições como o Teatro Nacional São João, Culturgest, Galerias da Boavista, Teatro Pradillo, Theatre de La Cité Internationale e Arquipélago - Centro de Artes Contemporâneas. Como artista de dança e teatro, apresentou-se em todo o país, Europa, Ásia, Austrália e Américas em espetáculos, residências artísticas e workshops, tendo colaborado, entre muitos outros artistas, com os coreógrafos Jérôme Bel, João Fiadeiro, Marco Berrettini, Miguel Pereira, Gustavo Ciríaco entre outros. Desde 2015, trabalha com a artista Raquel André na tetralogia "Colecção de Pessoas" assinando a co-criação, direcção artística e comunicação de todos os projetos e as suas transformações em livros, espectáculos, exposições, workshops e conferências, bem como a sua apresentação e circulação e
m todo o mundo.
Elisabete Paiva é Diretora Artística da Materiais Diversos desde 2015. Foi entre 2006 e 2014 responsável pelo Serviço Educativo d’A Oficina, em Guimarães, designadamente do Centro Cultural Vila Flor e do Centro Internacional das Artes José de Guimarães. Colocou nesta programação para públicos jovens a experiência artística ao centro de uma prática de questionamento sobre o mundo e sobre a relação entre o individual e o coletivo. Neste contexto criou e editou o LURA – jornal de artes e educação e concebeu o Programa Mais Dois – Programa de Aprendizagem em Artes Performativas para o 1º ciclo. Criou e programou o Serviço Educativo de Guimarães 2012 Capital Europeia da
Cultura. Enquanto produtora independente colaborou com o Teatro O Bando, o Teatro do Vestido, Pedro Sena Nunes e Luís Castro e, entre 2003 e 2005, com o CENTA – Centro de Estudos de Novas Tendências Artísticas, momento fundador da sua atividade atual. Neste contexto desenvolveu vários projectos artísticos com as comunidades locais, donde se destacam, por serem pioneiros, o Programa de Formação Artística Contínua para o 1º ciclo e o Projecto (R)Existir, com Filipa Francisco, um dos primeiros, a nível nacional, de formação e criação com reclusos.
Atualmente, leciona o módulo de Estratégias de Programação, no curso de Gestão e Produção nas Artes Performativas, no Forum Dança, em Lisboa. Lecionou a disciplina de Programação Cultural – Cidade e Território e a disciplina de Públicos das Artes, na Escola Superior de Teatro e Cinema de Lisboa, entre 2017 e 2019.
É Mestre em Estudos de Teatro, pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto, com a dissertação “Teatro para Crianças: do impulso de jogo ao desejo de ser espectador”, e licenciada em Teatro/ Produção pela Escola Superior de Teatro e Cinema de Lisboa.
gravado no dia 30 de abril de 2020 para a Rádio 23 Milhas, convidados António Pedro Lopes e Elisabete Paiva mediação Luís Sousa Ferreira
Arquivo relacionado
Ver arquivo completo →
Monólogo de uma mulher chamada Maria com a sua patroa é o título roubado clandestinamente a um texto do livro “Novas Cartas Portuguesas”, e que dá o mote para este espetáculo.
O “Moço da Cola” parte da história local de Lordelo (Paredes) para refletir sobre um momento crucial na história do país – o 3.º quartel do séc. XX - e as mudanças que então ocorreram. Os moços da cola eram crianças que cedo abandonavam a escola para ajudarem, com o seu parco rendimento, a economia doméstica.
Sob a orientação de Joana Craveiro, os finalistas do curso de teatro da ESAD das Caldas da Rainha chegam à Gafanha da Nazaré com “Mapas que não servem”, uma criação de capítulos-fragmentos, que relata um estado de espírito de pergunta, de de confusão, de começo, de fim.
O ciclo de concertos 78 Rotações – Libertação da Memória Sonora destaca géneros musicais nascidos no influxo atlântico, tais como fados, maxixes, marrabentas e choros, e recupera músicas originalmente gravadas pelas indústrias fonográficas brasileiras e portuguesas da primeira metade do século XX.
“Quando estou triste” é um monólogo musicado, sobre as angústias da infância e da pré-adolescência.
Ninguém viu, ninguém sabe, ninguém se lembra.
A pedra partiu.
Com a orientação de Carlos Mendes, estudantes de jazz da ART’J - Escola Profissional de Artes Performativas da JOBRA embarcam num ciclo de concertos de improvisação coletiva, a partir de temas standards e de frases melódicas iniciais.
O ciclo de concertos 78 Rotações – Libertação da Memória Sonora destaca géneros musicais nascidos no influxo atlântico, tais como fados, maxixes, marrabentas e choros, e recupera músicas originalmente gravadas pelas indústrias fonográficas brasileiras e portuguesas da primeira metade do século XX.
Estamos no inverno, mas começamos já a preparar a chegada da Primavera no Planteia.
A cumplicidade entre os First Breath After Coma e Noiserv tem crescido desde que, em 2016, gravaram "Umbrae", tema do segundo disco (Drifter) dos leirienses. A pedido de muitas famílias, voltam a juntar-se em palco em fevereiro de 2023, atualizam o repertório comum e apresentam-se em três palcos - um deles é na Casa da Cultura de Ílhavo.
234 397 260
Para assuntos relacionados com bilheteira contactar os números 234 397 263