Festa da Música e dos Músicos de Ílhavo
A possibilidade de sonhar é, garantidamente, uma forma não de escapar, mas de resistir, e de persistir, até de sobreviver, no plano material e tangível da realidade. Mas por muito alquimista - e imediatamente musical - que seja a ideia de que o sonho comanda a vida e de que sempre que o Homem ousa fazê-lo, o mundo o acompanha, pulando e precisamente resistindo, avançando, insistindo, refletimos sobre o que há de visível e palpável nos sonhos. E de como precisamos de estar acordados para experimentá-los.
A sua concretização, também tida como a sua passagem para o estado desprestigiante dos acontecimentos, não os torna menos desejados e belos. A sua impossibilidade não é o poder de um sonho. Pelo contrário. Voltamos ao início: é a possibilidade. O princípio de um projeto. A materialização de uma ideia. Tudo o que nasce. E o que permanece.
Este ano, a Milha, Festa da Música e dos Músicos de Ílhavo, reflete sobre a força do sonho enquanto motor para a criação, a fuga e a descoberta. Na sua sexta edição, apresenta três criações exclusivas, concertos de novos artistas e projetos que fazem já parte da história da produção local ilhavense, o lançamento de um disco e uma conversa em torno do sonho, em três dias de música e dança em vários palcos do Município de Ílhavo.
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Monólogo de uma mulher chamada Maria com a sua patroa é o título roubado clandestinamente a um texto do livro “Novas Cartas Portuguesas”, e que dá o mote para este espetáculo.
O “Moço da Cola” parte da história local de Lordelo (Paredes) para refletir sobre um momento crucial na história do país – o 3.º quartel do séc. XX - e as mudanças que então ocorreram. Os moços da cola eram crianças que cedo abandonavam a escola para ajudarem, com o seu parco rendimento, a economia doméstica.
Sob a orientação de Joana Craveiro, os finalistas do curso de teatro da ESAD das Caldas da Rainha chegam à Gafanha da Nazaré com “Mapas que não servem”, uma criação de capítulos-fragmentos, que relata um estado de espírito de pergunta, de de confusão, de começo, de fim.
O ciclo de concertos 78 Rotações – Libertação da Memória Sonora destaca géneros musicais nascidos no influxo atlântico, tais como fados, maxixes, marrabentas e choros, e recupera músicas originalmente gravadas pelas indústrias fonográficas brasileiras e portuguesas da primeira metade do século XX.
“Quando estou triste” é um monólogo musicado, sobre as angústias da infância e da pré-adolescência.
Ninguém viu, ninguém sabe, ninguém se lembra.
A pedra partiu.
Com a orientação de Carlos Mendes, estudantes de jazz da ART’J - Escola Profissional de Artes Performativas da JOBRA embarcam num ciclo de concertos de improvisação coletiva, a partir de temas standards e de frases melódicas iniciais.
O ciclo de concertos 78 Rotações – Libertação da Memória Sonora destaca géneros musicais nascidos no influxo atlântico, tais como fados, maxixes, marrabentas e choros, e recupera músicas originalmente gravadas pelas indústrias fonográficas brasileiras e portuguesas da primeira metade do século XX.
Estamos no inverno, mas começamos já a preparar a chegada da Primavera no Planteia.
A cumplicidade entre os First Breath After Coma e Noiserv tem crescido desde que, em 2016, gravaram "Umbrae", tema do segundo disco (Drifter) dos leirienses. A pedido de muitas famílias, voltam a juntar-se em palco em fevereiro de 2023, atualizam o repertório comum e apresentam-se em três palcos - um deles é na Casa da Cultura de Ílhavo.
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