HORÁRIO
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CATEGORIA
FAIXA ETÁRIA
M/12
PREÇO
Gratuito
Mediante inscrição para mediação.23milhas@cm-ilhavo.pt
Violante tinha 30 anos e seu crime era ser judia. Rosa casou-se pela segunda vez e foi por isso condenada. A Freira Clara foi proibida, para sempre, de falar. Brites tinha apenas 13 anos. Mesmo depois de morta, os ossos de Antónia foram desenterrados e queimados. Estas são algumas das mulheres condenadas pelo Tribunal do Santo Ofício de Coimbra. Instalada durante o reinado de D. João III, a Inquisição perseguiu, violentou e torturou mulheres frequentemente punidas pela prática de judaísmo, blasfémias, heresias, feitiçaria e bruxaria, mas também por comportamentos considerados desviantes e, portanto, emancipatórios (caso das leituras proibidas, da bigamia ou da sodomia). Assim como não há história muda, não há arquivo mudo: Violante, Rosa, Clara, Brites e Antónia não são uma ficção. “Autos sem fé” é uma leitura participativa a partir da pesquisa no Arquivo Nacional da Torre do Tombo em busca dos processos de mulheres inquiridas. A performance também pretende assinalar a extinção do Tribunal do Santo Ofício, a 31 de março de 1821.
FICHA TÉCNICA
coprodução TAGV + 23 Milhas
direção artística e científica do projeto Elizama Almeida & Mafalda Lalanda
acompanhamento artístico Frederico Pompeu, Lília Lopes Rodolfo Freitas e Tomás Toste
acompanhamento científico Clara Pereira, Julia Barandier e Joana Passi (grupo de estudos Lacuna PUC-RIO)
residência de coprodução Laboratório das Artes do Teatro Vista Alegre em Ílhavo (23 Milhas)
parceiros MATLIT LAB – Laboratório de Humanidades (Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra)
SCHEDULE
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CATEGORIE
AGE GROUP
M/12
PRICE
Gratuito
Mediante inscrição para mediação.23milhas@cm-ilhavo.pt
Mário Marnoto saiu de Portugal, pela primeira vez, nos anos 60. Fugiu e só regressou no 25 de abril de 1974. Estas imagens retratam parte do seu percurso atrás da câmara fotográfica.
Nesta oficina propomos aos participantes que sejam exploradores no nosso jardim e que descubram os pequenos animais que nele habitam. São cada vez mais e já nos parecem todos familiares, embora sejam sempre diferentes e novos.
Como é que um corpo se adapta a um ambiente que não conhece? Como nos camuflamos, enquanto personagens em criação e constante criação no meio que habitamos?
Todo os dias o Planteia faz desenhos no chão, desenhos que rodam e mudam de forma.
A natureza está repleta de cores e o Planteia também. Como podemos usar estas cores e pintar a partir delas? Que planta nos dá o amarelo, ou o verde ou o rosa?
Cuidar de um jardim vai muito além de regar e podar plantas. Para garantir um espaço verde saudável e equilibrado, é fundamental compreender o solo, conhecer as necessidades das plantas e saber interagir com os organismos que nele habitam.
Na ilustração botânica alia-se rigor técnico e sensibilidade estética para representar a diversidade vegetal com detalhe e precisão.
O ponto de arraiolos é uma técnica tradicional portuguesa de bordado em lã, amplamente associada à produção de tapetes vistosos, caracterizados pelos seus padrões e cores fortes, reconhecidos pela sua durabilidade.
Rodeado de instrumentos musicais, um ator transforma palavras em sons e sons em palavras. Os mais pequenos são convidados a entrar neste mundo de imaginação, mas não só para ver e ouvir, a qualquer momento poderão ser eles as personagens principais da história. Entre lugares imprevistos e situações espontâneas, a história é contada por todos.
O GrETUA, em parceria com a Universidade de Aveiro e o 23 Milhas, volta a abrir espaço para o sono e para tudo o que nele acontece.
234 397 260
Para assuntos relacionados com bilheteira contactar os números 234 397 263