HORÁRIO
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CATEGORIA
PREÇO
Entrada livre
Consta que no primeiro congresso nacional do Sindicato do Serviço Doméstico, em 1979, entre tantas outras, uma empregada doméstica tomou a palavra dizendo: “acabemos com o termo mulher-a-dias, lembra o passado. Sou mulher a cem por cento, mas sou trabalhadora doméstica”. Se ser empregada doméstica era uma profissão tão boa como qualquer outra, seria alguém capaz de criar uma filha para a pôr a servir? – perguntava-se.
Eram trabalhadoras por inteiro, todos os dias. O manifesto seria dirigido ao Governo, mas também a si mesmas. Milhares de mulheres quiseram criar um sindicato para reconverter a sua profissão e emancipá-la dos moldes de exploração em que se processava até então. E até aos dias de hoje. Em março de 2023, alguns arquivos dispersos sobre esse período ocupam a Galeria da Fábrica das Ideias, na Gafanha da Nazaré. Nesta exposição, procura reconstituir-se a história de uma mobilização que começa no período anterior ao 25 de abril e traz para a linha da frente mais de 6000 trabalhadoras do serviço doméstico sindicalizadas. Entre escravas e presumidas confidentes, a existência destas trabalhadoras parecia depender da vontade das suas patroas. Em postos de trabalho individuais e atomizados, organizaram-se em delegações e distribuíram trabalho por zonas, para agitar e encorajar a reivindicação, agir com mãos e cabeça, alfabetizar, cuidar e garantir condições para o trabalho e a auto-organização coletiva.
ENTRADA LIVRE
HORÁRIO
Terça-feira a sábado - 11:00-13:00 + 14:00-18:00
Domingo e segunda-feira - encerrado
curadoria e montagem Mafalda Araújo e Maria Manuel Rola
assistência à curadoria Sara Barros Leitão
apoio à recolha do arquivo Inês Sena
coordenação de produção Susana Ferreira
técnico de montagem?
produção Cassandra
apoio República Portuguesa e Direção Geral das Artes
com material de arquivo de Centro de Arquivo e Documentação da CGTP-IN, Conceição
Ramos, Godelieve Meersschaert (Lieve), Olegário Paz, Arquivos RTP.
agradecemos a Allan Barbosa, Transform!, Conceição Ramos, Godelieve Meersschaert
(Lieve), Olegário Paz, José Soeiro, Centro de Arquivo e Documentação da CGTP-IN, Teatro
Experimental do Porto, e as várias companheiras que se mobilizaram para esta luta.
11 MAR — 13 MAI
SCHEDULE
HORÁRIO
Terça-feira a sábado - 11:00-13:00 + 14:00-18:00
Domingo e segunda-feira - encerrado
CATEGORIE
PRICE
Entrada livre
Mário Marnoto saiu de Portugal, pela primeira vez, nos anos 60. Fugiu e só regressou no 25 de abril de 1974. Estas imagens retratam parte do seu percurso atrás da câmara fotográfica.
Nesta oficina propomos aos participantes que sejam exploradores no nosso jardim e que descubram os pequenos animais que nele habitam. São cada vez mais e já nos parecem todos familiares, embora sejam sempre diferentes e novos.
Como é que um corpo se adapta a um ambiente que não conhece? Como nos camuflamos, enquanto personagens em criação e constante criação no meio que habitamos?
Todo os dias o Planteia faz desenhos no chão, desenhos que rodam e mudam de forma.
A natureza está repleta de cores e o Planteia também. Como podemos usar estas cores e pintar a partir delas? Que planta nos dá o amarelo, ou o verde ou o rosa?
Cuidar de um jardim vai muito além de regar e podar plantas. Para garantir um espaço verde saudável e equilibrado, é fundamental compreender o solo, conhecer as necessidades das plantas e saber interagir com os organismos que nele habitam.
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Rodeado de instrumentos musicais, um ator transforma palavras em sons e sons em palavras. Os mais pequenos são convidados a entrar neste mundo de imaginação, mas não só para ver e ouvir, a qualquer momento poderão ser eles as personagens principais da história. Entre lugares imprevistos e situações espontâneas, a história é contada por todos.
O GrETUA, em parceria com a Universidade de Aveiro e o 23 Milhas, volta a abrir espaço para o sono e para tudo o que nele acontece.
234 397 260
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