Robertos e marionetas
O que há em comum entre um esboço, um desejo e um foguetão? A possibilidade da ida. A promessa da transformação. Um esboço é só o início, mas é já um desenho. Em sete espetáculos, a que se juntam várias sessões de Teatro Dom Roberto e duas oficinas de construção e manipulação de marionetas, contam-se as histórias de quem fez a História, de quem procura libertar-se, de quem se liberta para viver, de quem recicla para criar ou de quem usa a imaginação para ir.
Na sétima edição do Palheta celebramos, mais do que a chegada, o caminho. E a inquietação e o espanto da viagem.
ALINHAMENTO
// 24 FEV (sábado)
09h00—13h00
Oficina de manipulação para adultos – Primeira Mão
Rui Queiroz de Matos
Fábrica Ideias Gafanha Nazaré - sala de ensaios
11h00 + 11h30 + 12h00 / 15h00 + 15h30 + 16h00
A Viagem
Mãozorra
Barra (Largo do Farol)
// 25 FEV (domingo)
11h00 + 11h30 + 12h00 / 15h00 + 15h30 + 16h00
A Viagem
Mãozorra
Costa Nova (Calçada Arrais Ançã)
// 1 MAR (sexta-feira)
15h00 + 21h00
Teatro Dom Roberto
Vumteatro
Fábrica Ideias Gafanha Nazaré - convés
22h00
Las Cotton
Cia. Anita Maravillas [ES]
Fábrica Ideias Gafanha Nazaré - auditório
// 2 MAR (sábado)
10h00—12h00
Oficina criativa de construção de marionetas – Segunda Mão
Rui Queiroz de Matos
Fábrica Ideias Gafanha Nazaré
15h00
A Caixa de Nove Lados
Historioscópio
Centro Paroquial da Igreja Matriz da Gafanha da Nazaré
16h00
Aldeia Balão
Teatro e Marionetas de Mandrágora
Jardim 31 de Agosto
17h00
Volta ao mundo em 40 minutos
Rui Queiroz de Matos
Fábrica Ideias Gafanha Nazaré - sala de ensaios
21h00
Teatro Dom Roberto
Vumteatro
Fábrica Ideias Gafanha Nazaré - convés
22h00
A Grande Fantochada
Hugo van der Ding
Fábrica Ideias Gafanha Nazaré - auditório
// 3 MAR (domingo)
10h30
Volta ao mundo em 40 minutos
Rui Queiroz de Matos
Fábrica Ideias Gafanha Nazaré - sala de ensaios
11h30 + 15h00
Teatro Dom Roberto
Vumteatro
Fábrica Ideias Gafanha Nazaré - convés
15h30
Mr. Bo
Marie de Jongh [ES]
Fábrica Ideias Gafanha Nazaré - auditório
16h30
Aldeia Balão
Teatro e Marionetas de Mandrágora
Jardim 31 de Agosto
O que é o Palheta?
Em 2014, começou na Gafanha da Nazaré uma Mostra de Robertos e Marionetas na cidade. Surgiu a partir do legado de Armando Ferraz e da por isso evidente ligação deste tipo de teatro com o território. Em 2018, e depois do surgimento do 23 Milhas com novos planos para um trabalho alargado para essa relação, a Mostra transformou-se em Palheta. Por causa do utensílio com que se dá voz aos Robertos, mas também a partir da ideia de estar na palheta, um conforto e um confronto que estes encontros permitem, e ainda por causa da palheta que serve para nos dar música. O Palheta é agora, mais do que uma mostra, isso mesmo: uma possibilidade de encontro a vários níveis.
O festival estendeu-se, nestes últimos anos, a vários pontos da cidade, criando parcerias, desafiando a comunidade, as escolas e o comércio local. A programação não só se internacionalizou, como se diversificou, dando lugar a outros tipos de fantoche.
O Palheta é hoje um festival para todos, com propostas diversificadas, oficinas durante e antes do festival, e um trabalho contínuo que garante a continuidade não só da sua existência, mas também da história dos robertos e das marionetas.
Informação dos locais
O Palheta - Robertos e Marionetas acontece em vários espaços na Gafanha da Nazaré. Além da Fábrica das Ideias, espaço cultural do 23 Milhas, sede do festival, estende-se a outros locais como a Casa da Música, a Junta de Freguesia da Gafanha da Nazaré, a Escola Secundária, o Mercado ou a própria rua.
Áreas programáticas
EXPOSIÇÕES
Todos os anos o Palheta aposta numa exposição que sirva de mostra do ainda bem composto espólio de robertos e marionetas em Portugal.
A partir da edição de 2020, a Fábrica das Ideias da Gafanha da Nazaré acolhe a exposição “Na Ponta da Língua”, um núcleo permanente sobre a relação dos robertos e das marionetas à cidade, desde que o bonecreiro Armando Ferraz se tornou uma referência nesse tipo de teatro na Gafanha da Nazaré, passando pela Mostra de Robertos e Marionetas, até ao Palheta.
PROJETO COMUNIDADE
Todos os anos, o Palheta convida uma companhia de teatro de marionetas para desafiar a comunidade a juntar-se ao festival através da criação de um espetáculo que se insere na sua programação. Na antecipação do festival, acontecem assim, várias oficinas com a comunidade, sendo que já passaram por este projeto dezenas de pessoas.
OFICINAS E PROJETOS COM AS ESCOLAS
O Palheta, à semelhança do 23 Milhas, quer estar próximo das escolas e dos jovens. Em 2019, surgiu na Gafanha da Nazaré a primeira turma de artes do Secundário e, por isso, o projeto Desenhos Articulados. Neste projeto esta turma tem sido desafiada a criar conteúdo artístico, em oficinas com uma companhia de teatro de marionetas, que é depois integrado no festival. Em 2019, foi construída uma marioneta gigante, inspirada no tema marítimo. Em 2020, a partir do tema da máscara, inserida no contexto de rituais, constroem máscaras que serão utilizadas e expostas durante o Palheta.
PERCURSOS
Numa cidade rica em comércio local, o Palheta quer estar próximo das lojas e de quem está lá dentro. São verdadeiros museus de histórias, em permanente contacto com o público. Desde 2019 que o festival desafia um criador a elaborar um percurso, por estas lojas, que as trabalhe em diferentes abordagens. Em 2019, Marina Palácio elaborou um percurso poético por várias lojas da Gafanha da Nazaré. Em 2020, Vera Alvelos desafia os comerciantes, mas também os habitantes da Gafanha da Nazaré a falarem das suas viagens e dos objetos que as representam.
ESPETÁCULOS INTERNACIONAIS
Além de levar até à Gafanha da Nazaré muito do que ainda se faz em Portugal no teatro de marionetas, o Palheta tem uma visão internacional que permite ao festival e a quem o visita conhecer outro tipo de fazer este teatro. A forma como se trabalham as marionetas, como se constroem e os temas abordados diferem de país para país, e do ocidente para o oriente. E o Palheta faz, também, essa viagem.
ESPETÁCULOS PARA FAMÍLIA E GRUPOS ORGANIZADOS
O teatro de marionetas está muitas vezes associado às crianças. Mas não é apenas para elas. Elas são, no entanto, uma grande parte do público deste festival e, certamente, o mais efusivo. A verdade é que os a imprevisibilidade de um Roberto delicia os mais novos. Além de ter dois dias mais dedicados às escolas, também se recebem grupos organizados de associações e seniores, no seguimento do trabalho de mediação do 23 Milhas.
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Past Editions
“Eles são dois, um é o David (o Noiserv), outro é o Pedro (o Branco). Já passaram música juntos uma vez, esta será a segunda. Costuma dizer-se que à terceira é que é, mas esta será apenas a segunda vez.”
A partir dos sete mergulhos d’“O Menino e a Tartaruga do Mar”, a ilustradora de cena Margarida Botelho partilha as técnicas plásticas de ilustração ao vivo que utiliza durante o espetáculo.
A partir do disco “Piano Oceano”, Mariana Miguel apresenta um concerto num piano preparado, que cruza as composições do álbum com as vídeo-projeções de Miguel Estima, manipuladas ao vivo a partir de captações de João Valentim.
Esta é uma performance, em arruada, da companhia francesa Picto Facto em que três personagens vestidos a rigor se passeiam, velozes, em scooters devidamente equipadas.
Esta é uma pequena peça, para todos os públicos, em que um ator/manipulador interage com marionetas holográficas e objetos.
“Criaturas” é uma proposta de passeio guiado, uma paisagem ficcional que se sobrepõe àquela que é visível através de uma pista sonora que desafia à observação da Ria a partir de seres ficcionais, possibilidades narrativas imaginárias e objetos encontrados, propondo uma relação construída desde as histórias e criaturas habitantes da Ria.
“Esta Performance Cerca o Ódio e Força-o a Render-se” é o resultado do encontro e da escuta das diferentes comunidades do município de Ílhavo.
Esta é uma instalação multidisciplinar que pretende levar a palco o livro "Três-vezes-dez-elevado-a-oito-metros-por-segundos" escrito e idealizado pelo músico lisboeta Noiserv.
“Esta Máquina Cerca o Ódio e Força-o a Render-se” é um ciclo programático que propõe, a partir de novas criações artísticas, abordar as questões do ódio, do preconceito, da diferença e da liberdade.
A Casa da Cultura de Ílhavo acolhe a passagem de Tiago Iorc em Portugal. O cantor brasileiro é autor de sucessos como "Amei Te Ver", "Coisa Linda" e "Tangerina" e tem-se consagrado, em 16 anos de carreira, um dos principais ícones do pop brasileiro.
234 397 260
Para assuntos relacionados com bilheteira contactar os números 234 397 263