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AS
OBRAS DE M2SENOS ARQUITETOS com os arquitetos Ricardo Senos e Sofia Senos
O programa Olhar
por Dentro tem por hábito dar a conhecer o interior. Visitar o interior de
casas é sempre muito cativante, pois é possível conversar com os seus
habitantes ou, então, poder conhecer o projeto com o seu arquiteto. Foram
programadas algumas visitas que queriam desvendar as diferentes fases de um
projeto de arquitectura, desde a sua criação à sua ocupação, passando pela concretização
da obra.
Ir à procura dos
arquitetos emergentes de Ílhavo foi mais fácil do que se estava à espera, pois
no caso dos M2 Senos Arquitetos algumas das obras já tinham sido
publicadas por importantes editoras e websites de arquitetura e design.
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A visita, com o
Ricardo e a Sofia, foi muito mais que uma visita de arquitetura, foi também uma
aula de projeto. Os dois jovens arquitetos puderam explicar como a imaginação e
a realidade, os levam a tomar soluções espaciais ou construtivas assertivas ou
como a proximidade ao cliente ou a ida regular ao estaleiro de obra é
fundamental para o sucesso de um projeto. Mostraram-nos desenhos, feitos à mão
em cadernos ou rigorosos em folhas enroladas. Pudemos compreender a evolução de
um projeto através das inúmeras maquetes que vão construindo, ou ver como
protótipos e amostras de materiais ajudam na escolha dos elementos
construtivos, à escala real.
No que respeito
diz à criação arquitectónica, falámos de alguns pontos que ajudam a definir o
projeto: o programa e a volumetria; a implantação no terreno; a fachada, a
imagem para rua.
O programa e a
volumetria:
As instalações
sanitárias de um cemitério têm tudo para ser um projeto pouco estimulante.
Saber dar a volta a este preconceito programático foi essencial para, hoje, ser
uma obra de arquitetura muito interessante e com grande visibilidade
internacional. A proposta é de uma grande humildade pois reduziu a volumetria
do antigo edifício, enaltecendo a capela existente. O edifício é todo
revestido, incluindo a cobertura, com azulejos verde escuro, rectangulares e
biselados, não tem janelas, nem portas. Há passagens, que são como que frestas,
para se aceder ao interior ou para a luz zenital iluminar o interior.
A implantação
no terreno:
A casa-pátio é uma
tipologia de arquitetura doméstica com muitas possibilidades e que permite
vincar a fronteira do mundo exterior com o privado interior. A Casa em São
Salvador com um planta em L a casa abraça um pátio para onde as salas e os
quartos comunicam.
A fachada, a
imagem para rua:
A cor com que se
pinta uma casa em Ílhavo é muitas vezes uma afirmação de irreverência. No caso
da Casa IF a cor cinzenta foi escolhida por ser uma cor neutra e que tem uma
boa reflexão. Ao longo do dia, ou do ano, os campos cultivados ou a luz solar
vão produzindo reflexos diferentes.
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Aí reside o interesse histórico das
Colónias Industriais: modelos urbanos/arquitectónicos experimentais, que de
alguma forma “artificializam” a “cidade”, com o objectivo de criar, por um
lado, condições de permanência, e por outro, criar uma “cultura” própria, uma “identidade” de
lugar, que é também a cultura da indústria que a
promove.
Existe uma clara consciência dos
patrões, em especial os que têm as suas manufacturas reféns de competências artísticas, como é o caso da
Vista Alegre, da importância da criação destes “Ecossistemas” que apelam a
permanência (e também à formação) de mão de obra qualificada, em geografias
isoladas, com contextos sociais muito difíceis, com níveis de escolaridade
muito baixos.
Em Inglaterra, já na segunda metade
do séc. XIX, é o conceito de Cidade-Jardim, um modelo de planeamento já ligado
ao imobiliário, que rapidamente é entendido como adequado para a resposta aos
problemas sociais emergentes: para o “novo homem”, trabalhador, responsável,
desportista, limpo e saudável, pacífico e bom chefe de família.
Atualmente, a
arquiteta Sofia Senos tenta dividir o tempo entre o gabinete, as obras e a
investigação sobra a história da arquitetura ilhavense. Já Ricardo Senos vive
entre Gouveia e Ílhavo, mesmo separados geograficamente, desenham os projetos
em co-autoria. Sobre estirador estão a ser projetadas duas casas, uma na Costa
Nova e outra na Barra, estejam atentos!
e porque o conhecimento ocupa (bom) lugar...
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A origem do nome Senos talvez não seja uma
derivação do Seno,
Cosseno e são
todos amistosos, na farmácia, com quase 200 anos, cuidam de nós, nas suas casas
contam-nos histórias do mar e nos seus projetos de arquitetura revelam-nos
segredos. Os Senos escrevem muito e coleccionam muitas coisas, sempre com a
vontade de dar a conhecer melhor a região de Ílhavo.
A história do
cemitério de Ílhavo está contada no livro “Pedras sem Tempo do Cemitério de
Ílhavo” escrito por Domingos Freire Cardoso em 2017 . O autor refere que “o
cemitério é um bem de todos e, como tal, precisa de ser estudado, preservado e
entendido”, e o livro é “uma homenagem aos antepassados que lá estão sepultados
e também às pessoas que criaram o cemitério, no início do século XIX, quando
uma epidemia fez decretar a proibição do enterramento dentro das igrejas. Aconselhamos
a consulta do website da Junta de Freguesia de São Salvador para saber as
personalidades que estão sepultadas no cemitério.
https://qmais.pt/cemiteriossalvador/personalidades.php?Lang=pt
from Ílhavo
to the world!
Testemunho
dos dois arquitetos, Ricardo e Sofia Senos, para jornal O Ilhavense
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Há uma paisagem em Portugal que, não
parecendo à primeira vista, é constante e típicamente nacional, manifestando-se
em formas diferentes ao longo das várias geografias do país.
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DESCRIÇAO - Robertos e MarionetasUr, ipidit essit lant asseque nes ex et od que quiscipicae none dolorio tet disto occus doles dolestibus dita eosanda et pre sant…
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No final de 2016, apresentava-se à cidade a nova entidade
cultural de Ílhavo, o 23 Milhas. Mas dar a conhecer este projeto de cultura é
também conhecer as suas “entranhas”, desde as suas pessoas aos seus
equipamentos (logo quatro!).
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Filipe Serra Carlos é, para além de historiador de arte, um enorme curioso por tudo
o que o rodeia em qualquer viagem que faça. Foi ao participar numa das nossas visitas
Olhar Por Dentro que surgiu o convite da Talkie-Walkie para o ter como especialista
numa visita sobre a Arte Nova.
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É
fácil encontrar detalhes do modernismo nas ruas do município de Ílhavo, do
centro à Costa Nova, em direção às Quintãs ou no Vale de Ílhavo. Mas há obras
que se destacam pela originalidade do seu desenho, não se assemelhando a nada
mas reportando para o seu contexto.
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Este artigo foi escrito pelo convidado, Paulo Morgado.
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Nem
só de edifícios se fala quando nos referimos a arquitetura. As “casas do mar” também resultam de um trabalho de construção pensado,
medido e preciso, cheio de particularidades técnicas e até estéticas.
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Em Ílhavo,
surgiram, nas duas últimas décadas equipamentos públicos que referenciam
culturalmente a cidade, não só pela sua programação mas também pela
singularidade arquitectónica, que espelha a (bio)diversidade histórica local.
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Como já dizia o barqueiro Manuel
da Graça, conhecido como Ti Ameixa, “O trabalho das
travessias é coisa a sério” e, nesta visita, Etelvina levou-nos a perceber porquê.
A barca da “passage”, o Cais da Bruxa, o Bairro dos Pescadores e Cais da
Malhada, ou a paragem obrigatória na Ponte da Vista Alegre, passagem para os
operários da Vista Alegre, faziam parte dos quotidianos e travessias de outros
tempos e ajudam-nos a perceber hoje a morfologia deste território.
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Maria João Fradinho, arquitecta ilhavense, depois de viver fora e noutros lugares de Portugal, regressou a Ílhavo em 2011 para criar o seu próprio estúdio de arquitectura Frari - Architecture Network. A Talkie-Walkie convidou-a para especialista desta visita Olhar por Dentro pela vontade de mapear formas de trabalhar no próprio território à luz de aprendizagens em contextos diferentes.
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“Diz-me a importância que atribuis à bicicleta e dir-te-ei que cidade és!” Assim responderam os convidados
desta visita quando a Talkie-Walkie propôs uma visita em bicicleta ao Laboratório de Planeamento e Políticas Públicas
(L3P), representado por Catarina Isidoro, Frederico Sá e
José Carlos Mota.
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Que a pesca seja, desde
sempre, uma narrativa constante na história ilhavense já todos sabemos. Mas desta vez a Talkie-Walkie quis
contar, através do saber da arquiteta Nide Santos, como essa actividade
construiu e caracterizou este território
a partir dos palheiros da Costa Nova.
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A
conjugação entre a técnica do desenho e observação enquanto arquitecto e o seu
gosto pelos temas marítimos da cultura portuguesa, faziam de Octávio Lixa
Filgueiras um investigador das embarcações tradicionais, assim o define a
professora Teresa Soeiro.
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A Salicórnia havia chegado aos sentidos da Talkie-Walkie há já muito tempo. Sabendo-a uma espécie autóctone das marinhas de sal, esta visita levou-nos até à Horta da Ria, na Ilha dos Puxadoiros, seguindo as
orientações de Júlio Coelho, professor de educação física muito curioso sobre a biodiversidade da Ria de
Aveiro e que se dedica à investigação e produção de Salicórnia desde 2013.
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O arquiteto João Paulo Cardielos levou-nos, de
bicicleta, à descoberta da expansão da cidade com base em três das suas
etapas‑chave. Trilhou-se um percurso‑narrativa sobre vivências, traçados
históricos e modos de fazer, sobre indústria e atividades económicas mas, acima
de tudo, sobre as inúmeras camadas do território que são consequência das
opções diacrónicas do seu desenvolvimento.
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Mallu Magalhães tem a particularidade de ser a dona descomprometida de uma leveza e ternura profundamente autênticas. Isso reflete-se na sua música, que tem tanto de doce como de manifesto e que é tão dançável como contemplativa.
A selva urbana do Planteia continua a crescer e, quem melhor do que Sofia Manuel, mais conhecida como A Tripeirinha, para não só desconstruir como tornar ainda mais bonito e fascinante o já curioso mundo das plantas.
Uma oficina de construção de marionetas a partir de objectos.
A forma como a natureza, e neste caso os jardins e as suas espécies e possibilidades evoluem, está intimamente sincronizada com as estações do ano.
Nos dias que antecedem o dia da construção, juntam-se pessoas de todas as idades em oficinas de preparação de elementos específicos.
Recycled é a versão em movimento de CRASSH, que levam ao público toda a sua energia e a interação característica dos seus espetáculos.
O prodígio brasileiro Yamandu Costa, que já passou a solo pelo Festim, convida agora, a juntar-se ao seu violão de 7 cordas, o bandoneon de Martín Sued e a guitarra portuguesa de José Manuel Neto, para uma cimeira musical em palco.
Os palcos do Festim vão ser tomados pela majestosa celebração destes ciganos do Rajastão, herdeiros de uma cultura milenar ligada às raízes musicais do deserto indiano.
Durante a manhã de domingo, crianças e adultos são convidados a espreitar e descobrir o jardim do Planteia.
Berlin Im Licht! é o álbum de estreia a solo do barítono Ricardo Panela, que nele se junta ao pianista Nuno Vieira de Almeida, editado pela Artway Records.
234 397 260
Para assuntos relacionados com bilheteira contactar os números 234 397 263