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AS CONSTRUÇÕES EM ADOBE com a arquiteta Alice Tavares

Palmilhando as ruas de Ílhavo, é fácil depararmo-nos com extravagâncias formais construídas que convivem lado a lado, mas que ainda assim partem de uma mesma origem: o adobe. Este elemento que faz parte da identidade edificada da Beira Litoral tem vindo, por falta de memória, a ser muito desvalorizado. É pela importância dos seus estudos e movimentos para reverter estes efeitos que a arquiteta Alice Tavares foi convidada para nos conduzir a olhar por dentro as paredes de Ílhavo.



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Alice Tavares é arquiteta (FAUP), tendo exercido entre 1993 e 2010, para depois se focar no Doutoramento em Engenharia Civil na Universidade de Aveiro (UA, 2011-15) no âmbito das Estratégias Integradas de Reabilitação do Património Edificado, tendo desenvolvido investigação na University of Bath (UK). É Investigadora na Unidade de investigação RISCO – Universidade de Aveiro (UA), Professora Assistente convidada no Departamento de Engenharia Civil da UA (Curso de Reabilitação do Património) e bolseira de Pós-doutoramento da Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT) desde 2015. É, entre muitas das investigações que orienta, também autora de livros, capítulos de livros e artigos no âmbito da Reabilitação do Património, da construção em Terra e colabora como investigadora em projetos de investigação nacionais e internacionais e com equipas técnicas da UA de inspeção do edificado.

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Alice Tavares iniciou e terminou a visita vincando uma mesma nota para sensibilização de todos. “O adobe não é um material pobre, ao contrário do que muitos pensam. É de uma enorme riqueza por todas as suas características e pelas possibilidades que oferece”.


Percorrendo Ílhavo, encontramos a descoberto inúmeras paredes e muros em tijolo de adobe. Os mais audaciosos, poderão observar de perto a sua composição e, o mais provável é que estejam sejam feitos por adobe de cal. Este é o adobe mais comum da Beira Litoral, sendo o mais resistente e reutilizável e composto por argila, cal, água e areia (obtida a partir do substrato abaixo da terra vegetal, tem uma granulometria própria e forma uma goma necessárias boa composição da massa adobeira). Ainda nesta região poderão também encontrar construções em adobe de terra e no Alentejo o adobe com palha (ou a taipa).

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© Ricardo Gonçalves

De Ovar a Leiria, a Região da Beira Litoral construiu-se sobretudo em adobe, no período decorrente entre os séculos XVIII e XX. Fossem edifícios privados ou públicos, este material serviria democraticamente todos os estatutos sociais. E, em Ílhavo, é possível encontrar provas disso tanto em edifícios do movimento moderno, como nos vernaculares e até obras da Arte Nova ou Arte Déco.

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© Ricardo Gonçalves

A visita percorreu edifícios de Ílhavo tão icónicos como o antigo Teatro que se tornou mercearia (Vizinhos e Irmão, Lda), a Casa dos Cestinhos (a única casa em adobe classificada no Município de Ílhavo), a Vila Africana (um modelo da Arte Nova), a Vista Alegre (ver artigo) e, por último, a primeira casa a ser registada no Município (uma casa modernista da autoria do arquitecto Jorge Gigante).

Durante a manhã, fomos passando por diferentes exemplos de habitações, tanto do contexto urbano, como do contexto rural, também essas construídas em adobe.



Por falta de procura, o conhecimento técnico dos adobeiros (produtores dos tijolos de adobe) tem-se vindo a perder, assim como a mão de obra capaz de reabilitar as construções existentes ou erguer novas. São cerca de três, as construtoras que, actualmente, são capazes de (re-)construir em adobe na região da Beira Litoral.


Apesar de várias comunicações, muitas das construtoras usam cimento para “recuperar” estas edificações. Mas a verdade é que o cimento tem componentes com propriedades que degradam os ligantes do adobe, resultando em tentativas que vão corroendo o adobe original e que poderia, até, ser reutilizado.

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Foi possível entender, ao longo da visita, como o adobe é um material que consegue responder às várias necessidades, sobrevivendo às intempéries da passagem do tempo.


Mas por vários motivos o adobe entrou em decaimento. Ou melhor, o que é entendido pelo seu declínio é, em boa verdade, a superação do número de obras em adobe por um maior de construções em betão e tijolo. E isto deu-se porque, alimentada sazonalmente, a técnica do adobe viu-se rapidamente ultrapassada pela capacidade da indústria da cerâmica de produzir durante todo o ano.



Ora, a somar-se ao enorme peso que a indústria cerâmica tinha na região (e certa influência política nas decisões camarárias), a entrada do Regulamento Geral das Edificações Urbanas (RGEU), no ano de 1951, passou a incentivar a construção em tijolo e betão.

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Sob o ponto de vista ambiental, o uso do adobe é em nada nocivo, tal como os seus componentes. As vantagens acústicas e térmicas acrescentam valor a este material de grande durabilidade e reutilização.

 

A última obra em adobe registada no município de Ílhavo data de 1971 e trata-se de uma construção secundária. Hoje, são poucas as construtoras que ainda podem construir em adobe. E, embora se considerasse que o adobe só poderia ser utilizado em construções térreas, de um piso, existem vários exemplos que contradizem essa teoria.



Para prová-lo, a arquitecta Alice Tavares tem vindo a desenvolver vários estudos sísmicos, em parceria com o Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC), sendo que até já “desmontaram uma casa inteira de adobe, reconstruíram-na em Lisboa e voltaram a “montá-la” no lugar original. Essa casa foi submetida a uma força avançada numa das escalas sísmicas e sobreviveu, por assim dizer”. Este é apenas mais um dos estudos que comprovam as capacidades do adobe e que a nossa convidada tem vindo desenvolver.

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A importância da visita sobre o adobe debruça-se, de facto, sobre o ponto que inicia este artigo. A riqueza do material e o estigma associado a um problema de “memória e de cultura”, segundo Alice Tavares. O problema de cultura, porque, lamentavelmente, os municípios não terem qualquer regulamentação que proteja as construções em adobe. Consequentemente, os centros históricos, antes carregados de construções nobres em adobe, estão agora ausentes das mesmas, visto que grande parte dos edifícios foram já demolidos, erradicando-se a memória de um material local, que outrora servira todos.

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e porque o conhecimento ocupa (bom) lugar...



A extracção da argila, utilizada no adobe, fazia-se nos locais com as condições certas, designados por “Barreiro”

Para se poder reactivar o adobe é também necessária a reactivação do uso da cal. Bem perto de Ílhavo, Cantanhede é uma localidade de grande produção da cal, com todos os seus fornos, actualmente, desativados.

Aquilo que viria a distinguir as obras não era o uso de adobe numas e não noutras. Era, por exemplo, no caso dos proprietários economicamente mais abastados, o embasamento em pedra de Eirol (ou grés vermelho de Eirol). Ou então, no caso dos regressados do Brasil e dos Estados Unidos da América, o modo como os materiais eram usados de forma muito criteriosa e, em muitos dos edifícios, era o interior que mais se decorava com o uso de técnicas como as escaiolas em gesso, por exemplo.

Numa visita informal com Paulo Morgado, ficamos a saber que, o atual edifício da Capela da Santa Casa da Misericórdia é uma construção nova que replica, tal e qual, o antigo edifício. Aquando da obra de reabilitação (que mantém apenas a fachada nobre do edifício pré-existente) a antiga capela, embora estivesse em excelentes condições, era uma construção em adobe e, portanto, não corresponderia aos “standards” da construção contemporânea que ali se erguia. Este episódio, relata Paulo Morgado, é apenas um dos muitos que retratam a desconsideração pelo Adobe.

A procura de casas em adobe tem vindo a aumentar, sobretudo por clientes estrangeiros. Infelizmente, a falta de mão de obra e conhecimento técnico para trabalhar com o adobe está a desaparecer. Mas o apoio das Universidades poderá inverter esta situação, pelas suas valências ecológicas referidas.

O betão era o supra-sumo dos materiais no movimento moderno europeu que, por essa altura da década de 1950, se assumia em Portugal. Era também um material que se pensava plástico e, simultaneamente, mais competente no que respeito dizia às estruturas, conduzindo a uma ideia libertadora da arquitetura. Embora já se saiba que de plástico nada tem, ou de “amigo do ambiente”, o betão é, ainda hoje, um material muito admirado e assumido como “a” solução para qualquer construção nova.

São vários os artigos publicados com a autoria de Alice Tavares sobre o adobe, mas destacamos este (em inglês) sobre o adobe e o movimento moderno em Ílhavo. Pode consultá-lo aqui - http://dx.doi.org/10.1080/15583058.2011.590267

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